observador.pt - 29 ago. 19:23
Tribunal rejeita candidatura de António Araújo à Câmara Municipal do Porto
Tribunal rejeita candidatura de António Araújo à Câmara Municipal do Porto
Listas à Câmara e Assembleia Municipal foram rejeitadas, mas candidaturas do movimento independente a freguesias do município foram aceites. Araújo vai recorrer da decisão ao Tribunal Constitucional.
As listas da candidatura do movimento de António Araújo à Câmara municipal e à Assembleia Municipal do Porto foram rejeitadas pelo tribunal. O movimento independente do médico vai recorrer da decisão no Tribunal Constitucional , de acordo com o Jornal de Notícias.
O tribunal rejeitou as candidaturas municipais do movimento de António Araújo por não terem sido aprovadas as 4.000 assinaturas necessárias para concorrer às eleições daqueles órgãos municipais. Por outro lado, as candidaturas às juntas de Ramalde e do Centro Histórico — as únicas candidaturas a freguesias apresentadas pelo movimento — foram aceites.
António Araújo afirma que as listas do movimento foram entregues no Palácio da Justiça com mais de 4.000 assinaturas. Contudo, o tribunal acabou por não aprovar mais de 500 das assinaturas entregues, explicou o candidato. “Estávamos confiantes de que tínhamos sido rigorosos. Aliás, tínhamos listas para todas as freguesias e acabamos por avançar apenas a duas para termos a certeza de que todo o processo estaria conforme a lei”, disse ao Jornal de Notícias o cabeça de lista do movimento “António Araújo – Fazemos das Tripas Coração”.
O movimento independente pediu uma recontagem das assinaturas, mas o pedido foi negado pelo tribunal. “Não nos foi garantido um direito básico. Nas eleições, pode-se pedir recontagem dos votos. Não entendo porque o tribunal não autorizou a recontagem das assinaturas”, defendeu, em declarações ao JN. Desta forma, o processo seguirá para o Tribunal Constitucional. “Obrigam-nos a recorrer para conseguirmos algo que devia ser um direito”, lamentou.
António Araújo tinha recentemente acusado os partidos de centro-direita de tentar evitar a sua candidatura no Porto. Agora torna a sua crítica mais abrangente. “Parece que há forças mais ou menos ocultas que não querem que os movimentos independentes contribuam para o desenvolvimento da democracia”.
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