observador.pt - 29 ago. 13:39
Presidente da República "saúda efusivamente" 200 anos de relações diplomáticas com o Brasil
Presidente da República "saúda efusivamente" 200 anos de relações diplomáticas com o Brasil
Marcelo elogia brasileiros e portugueses por criarem uma comunidade que se afirma no exterior e faz com que os dois países sejam vitais "no diálogo entre continentes na construção de um mundo melhor".
O Presidente da República assinalou esta sexta-feira os 200 anos desde o estabelecimento de relações diplomáticas entre Portugal e o Brasil, enaltecendo dois séculos de “fraternidade entre povos” e destacando o papel dos dois países no diálogo entre continentes.
“O Presidente da República saúda efusivamente a passagem dos 200 anos do estabelecimento de relações diplomáticas com a pátria irmã do Brasil. Apenas menos de três anos volvidos sobre a independência brasileira”, lê-se numa nota divulgada na página oficial da Presidência da República.
Marcelo Rebelo de Sousa considera que os 200 anos de relações diplomáticas foram “200 anos de fraternidade entre povos, estados, histórias, culturas, vivências sociais, económicas e políticas”.
Na nota, o Presidente da República saúda em especial “os milhões de brasileiros e portugueses que, ao longo destes dois séculos, no Brasil, em Portugal, em todo o mundo, construíram uma comunidade que hoje se afirma na Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) e em muitas outras instituições universais“.
Segundo o chefe de Estado, essa comunidade faz com que Portugal e Brasil sejam “pedras essenciais no diálogo entre continentes na construção de um mundo melhor, mais pacífico, mais justo, mais humano”.
O Presidente da República saúda ainda o “comum empenho na projeção da língua portuguesa como pedra de toque de uma lusofonia que Portugal e o Brasil têm defendido e afirmado sempre”.
Na mensagem, Marcelo Rebelo de Sousa reafirma ainda ao Presidente da República Federativa do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, a “mesma firme intenção manifestada, há 200 anos, pelo Rei D. João VI ao Imperador Pedro I na abertura de um ciclo histórico novo nas relações diplomáticas entre os dois povos e as duas pátrias irmãs”.
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