observador.ptObservador - 29 abr. 00:11

Luso-histeria coletiva antiamericana (“Noticias” dos EUA todas Avante!)

Luso-histeria coletiva antiamericana (“Noticias” dos EUA todas Avante!)

Resenha irónica dos exemplos da falta de credibilidade e originalidade de uma comunicação social lusa que não noticia, mas promove na população um frenesim arrogante de histeria coletiva antiamericana

Há mais de um ano, aquando das últimas eleições legislativas portuguesas, opinámos aqui que a comunicação social e a “intelligentsia” lusa esclerosaram-se quase todos no jornal O Avante! de 1975.

Este luso-conformismo em que quase ninguém sai da caixa cinquentenária do comunismo ou socialismo marxista só piorou no último ano e há cada vez menos coragem e verdadeiro jornalismo, sobretudo desde as eleições americanas. Sobre a nova administração americana, a nossa classe jornalística é geralmente incapaz de nos informar ou providenciar qualquer contexto económico útil e inteligente, só sabe repetir a opinião básica e cinquentenária do Avante sobre os EUA: “fachos!”

Neste artigo fazemos uma resenha irónica dos múltiplos exemplos da falta de credibilidade e originalidade de uma comunicação social lusa que não noticia, mas promove na população um frenesim arrogante de histeria coletiva anti-americana, herdada de Cunhal. Explicamos também que ainda por cima já não há intelectuais de esquerda na nossa imprensa como os houve. Hoje só há tradutores da versão da esquerda e censuradores da versão do centro e direita americanos (cujas órgãos de comunicação mais credíveis, nunca cá divulgados, partilhamos no final do artigo).

Tal acefalia impede a humildade da autocrítica e reflexão sobre o que poderíamos aprender com erros e ações dos EUA perante problemas que em Portugal são semelhantes e até mais graves, desde a qualificação dos políticos à eficiência do estado e da economia, passando pelos deficits. Nem todas as medidas republicanas são acertadas e várias foram precipitadas, mal comunicadas ou deviam ter sido negociadas à porta fechada, mas todas tem uma razão de ser que devíamos compreender em vez de só ofender quem tenta resolver os problemas. Em Portugal só difundem a versão do partido democrata americano de esquerda. Este perdeu as eleições porque tal como muitos dos nossos políticos não fazia nada para resolver os problemas da população.

Nos EUA a imprensa de esquerda que promove esse partido (a única divulgada em Portugal) mentiu durante 4 anos, como agora admite, que Biden, um idoso senil que passava os dias nas praias do Delaware ou em sestas, estava com muita argúcia mental e energia a trabalhar para resolver tais problemas.

Nas caixas de comentários da esmagadora maioria dos artigos lusitanos que só apresentam a versão de esquerda, muitas vezes ardilosa, cada vez mais a audiência enganada diz que desconfia que existe a versão do centro e da direita, mas não lha dizem e escondem-na. Perde-se credibilidade e liberdade. Não foi para esconder perspetivas que se fez o 25 de Abril em Portugal.

Muitos dos correspondentes na América dos órgãos de comunicação portuguesa são intragáveis. Há imprestáveis que estando nos EUA sabem que a versão do centro e da direita existe e é maioritária nas ruas e nos novos media americanos. No entanto, à boa maneira de Salazar de quem herdaram os piores defeitos ditatoriais e de lápis azul, escondem-na e pintam como realidade a versão minoritária de que o governo dos EUA é fascista. Isto quando até a própria CNN americana e as figuras de esquerda intelectualmente respeitáveis como Bill Maher reconhecem que insultar republicanos como fascistas além de mentira já cansa e não funciona. A censura feita por correspondentes portugueses no terreno americano que não nos dizem o que se passa no terreno é que é fascista. Conseguem a “proeza” de emular quer Salazar na censura quer Cunhal no antiamericanismo.

A fasquia da nossa imprensa é tão baixa que justifica os fracassos recentes da esquerda invocando progressos em relação ao verdadeiro fascista português Salazar, mas que saiu do poder há quase 60 anos. Para eles, como os jovens das cidades já não andam descalços nas aldeias como os avós não faz mal que não consigam fundar família ou comprar casa e tenham de emigrar. Se isto não pega inventam novos fascistas onde eles não existem: a administração republicana dos EUA. Todas as artimanhas servem para esconder os inúmeros fracassos da esquerda portuguesa ao longo dos anos e impedir a população lusa de refletir sobre eles e soluções alternativas de centro e direita.

No Observador há alguns resistentes à invenção de fascistas nos EUA para proveito próprio lusitano, mas fora disso são raríssimas as exceções. Há bons artigos como o de Gomes Ferreira que aprofundam os problemas económicos graves dos EUA herdados do despesismo da esquerda e a necessidade da direita implementar medidas de austeridade semelhantes às da Troika. Mesmo assim equivocam-se quando dizem que essas medidas afetam sobretudo os pobres e que estes foram enganados. Ora, ninguém foi enganado. As medidas agora executadas foram todas anunciadas na campanha eleitoral. Na maioria dos códigos postais mais ricos dos EUA, povoados por quadros qualificados imunes ao globalismo, a esquerda do partido democrata ganha porque aí beneficiam das baixas de salários dos pobres e da classe média provocadas pela imigração ilegal massiva de mão de obra. Além disso o consumo excessivo de produtos estrangeiros destruiu as fabricas onde os menos qualificados dantes arranjavam bons empregos.

Feita esta ressalva sobre boas exceções (ou pelo menos boas intenções) no nosso jornalismo, compilemos então o ridículo e inutilidade de tanta outra gente junta na imprensa, radio e TV portuguesas ocupadas pela esquerda que inventa fascistas sempre que confrontada com medidas administrativas ou económicas do centro ou da direita. Eis a “profundidade” do que a grande maioria da nossa comunicação social (e os comentadores conformistas nela permitidos) só sabe dizer sobre todas as medidas dos republicanos: “Fachos!”

A bolsa dos EUA desce na primeira metade deste mês de Abril: “fascistas loucos que estão a destruir os mercados e economia incluindo a Portuguesa!” (diz-nos a comunicação nossa social). A bolsa sobe na segunda metade de Abril: “fascistas capitalistas que capitulam perante os mercados e só pensam na economia, a ameaça contra Portugal assim ainda fica pior” (dizem-nos).

Os republicanos americanos nomeiam vários empresários de sucesso para ministros (por ex. Bessent ou Lutnick) por estarem fartos de políticos de carreira que nunca geriram nada: “fascistas,” dizem-nos os camaradas da nossa imprensa toda, “não entendem que quanto menos empresários, mas mais boys assessores vindos dos partidos a governar, como cá em Portugal, melhor?!”

Os ministros republicanos são fiéis ao chefe: “fascistas sem dignidade” gritam os comentadores lusos como se os nossos digníssimos políticos portugueses nunca fossem fiéis aos chefes do partido e os escrutinassem muito, exigindo-lhes muita ética e explicações. Afrontando-os (?!).

Há ministros e nomeados republicanos de origem hispana-cubana (Rubio), indiana (Patel) ou judia (Helberg): “fascistas típicos pois claro” segundo a nossa imprensa. Veem fachos em todo o lado.

Setenta e oito milhões de americanos que votaram republicano, de todas as origens étnicas, incluindo a maioria na cidade mais portuguesa da américa (Fall River, MA) e a maioria dos homens latinos (55%) naturalizados americanos (por conhecerem muito bem os males socialistas nos países de origem), além de uma fatia significativa dos homens africanos-americanos: “eleitores fascistas” diz a nossa imprensa (?!).

Os republicanos não querem que as pessoas votem sem identificação (como acontecia com os democratas) e exigem documento de identificação: “fascistas, não vem que só nos em Portugal é que somos democratas que podemos pedir identificação, mas vocês americanos não!”

Nomeiam o empresário mais bem-sucedido do mundo e um grupo de jovens génios com alto quociente de inteligência para cortar nas despesas, abuso e corrupção com o dinheiro do estado: “fascistas, não veem que o dinheiro estatal é sempre bem gerido como em Portugal e quanto maior o estado, mais freguesias, mais funcionários públicos nomeados por cunhas melhor?” Para a nossa imprensa, só loucos fãs de adolfos podem sonhar com estados eficientes para baixar impostos! Os empresários respeitáveis devem simplesmente, como de costume, ficar fora da política a deixar elogiar nos seus jornais e canais de TV só os políticos tradicionais de esquerda e o esbanjamento das politicas de esquerda. O contribuinte luso que pague e os impostos que aumentem cada vez mais para uma economia lusa assim asfixiada e manipulada a favor de quem bem misturar negócios com política sem fazer ondas e passar por baixo dos pingos da chuva.

Nomeados da administração republicana como Musk levantam o braço por qualquer motivo (de contentamento ou para ir buscar um copo à prateleira de cima): “fascistas, foram apanhados num gesto “facho” em flagrante na foto”! Se mantiveram sempre os braços atrás das costas para evitarem falsas acusações, como os jogadores de futebol para evitarem a marcação de penalti: “fascistas a disfarçar!”

Os republicanos querem renegociar o que quer que seja com a Europa: “fascistas, como se atrevem a negociar connosco em vez de só fazer o que os europeus vos mandarem fazer como o Biden que nos obedecia sem pedir nada em troca.”

Os republicanos americanos já não podem pôr os contribuintes americanos a apoiar o mundo inteiro pois tem que pagar uma divida cada vez maior de 37 biliões de dólares com juros anuais de 1 bilião: “fascistas loucos infantis”, dizem os jornalistas que nos garantem, como o “menino de ouro” José Sócrates que tanto sublimaram, que “pagar a divida é ideia de crianças!”

Os republicanos explicam que o dinheiro dos contribuintes americanos é principalmente para beneficiar a América e não para dar muito à Europa nem distribuir pelo mundo porque os EUA já estão muito endividados e tem um deficit orçamental anual de 1.7 biliões de dólares: “fascistas, como se atrevem a querer ficar com o vosso próprio dinheiro e a quererem diminuir a vossa divida e déficit orçamental gigantescos em vez de nos continuarem a darem a nós europeus e pelo mundo!? Endividem-se mais ainda!”

Os republicanos não querem pagar a defesa de países europeus como Portugal só a gastarem em salários e mordomias de muitos generais em vez de soldados e equipamento: “fascistas não solidários!”

Sobre tarifas e impostos sobre o consumo os republicanos mudam de facto de ideias com frequência. Só há uma constante: são sempre acusados de fascistas pelos jornalistas portugueses mesmo quando as nossas tarifas e/ou impostos sobre o consumo são maiores e piores.

Os republicanos querem tarifas zero, ou seja, que ninguém lhes cobre nada nas exportações a troco de eles também não cobrarem nada para evitar um deficit comercial de 1 bilião de dólares anuais: “fascistas, como se atrevem a não respeitar as nossas tarifas (ou impostos variados do IVA aos ISV, passando pelos do ambiente) gigantescas sobre os produtos estrangeiros.” Afinal querem tarifas recíprocas sobre todos os países que já lhes impõem tarifas: “fascistas por fazerem o mesmo que nós, democratas lusos, já fazemos há muito e cobramos muito mais!”

As tarifas propostas pelos EUA na pr��tica funcionaram como uma espécie do IVA português já que para o americano em certos estados é 0%: “fascistas loucos que vão destruir a vossa economia e a economia mundial, como se atrevem a falar de 10% de taxa extras para o estado americano, em Portugal é que somos bons economistas por cobrarmos 23% de IVA e 100-300% de ISV sobre carros americanos comuns e baratos de alta cilindrada para transportarem famílias grandes, mas não lhe chamarmos tarifas (somos só “amigos do ambiente” quando taxamos tanto)! “

Os republicanos querem trazer as fabricas e várias indústrias de volta (agora com robótica) para as cidades americanas do interior dos EUA (“rust belt”) onde o povo empobreceu depois delas saírem para outros países: “fascistas como se atrevem a querer o melhor para o vosso povo!”

Fazem carros elétricos: “fascistas armados em verdes!” Fazem por ter gasolina e energia mais barata que na europa: “fascistas poluidores!” Destroem-vos carros Tesla que são propriedade privada de cidadãos anónimos: “fascistas, é bem-feito dizem-nos!” Querem baixar os impostos: “fascistas pois claro!”

Usam uma companhia privada para ir buscar astronautas ao espaço que a antiga administração deixou à deriva um ano: “fascistas, como se atrevem a usar dinheiro do estado para fazer melhor que o estado que gastava mais, mas não fazia?!” Tentam resolvem em meses problemas que a Europa não consegue resolver em anos: “fascistas, como se atrevem a ser rápidos e pragmáticos na ação em vez de só falar fazer nada durante anos?”

Querem negociar a paz na Ucrânia para salvar vidas ucranianas: “fascistas rastejantes perante a Rússia!” Querem paz em Gaza: “fascistas subservientes a Israel!” Querem desenvolvimento em Gaza: “fascistas patos bravos imobiliários ridículos que não percebem que está tudo lá bem há décadas como está.” diz-nos a imprensa portuguesa!

Querem que o Panamá respeite o acordo que fez com vocês quando lhes deram o canal: “fascistas, não percebem que deixarem tudo com a China em vez de com a vossa companhia Blackrock é melhor?” Querem nas escolas o ensino de matemática e ciência e nas universidades que recebem dinheiro do estado investigação contra o cancro em vez de demasiada ideologia de extrema-esquerda antissemita: “fascistas inimigos da ciência!”

Querem prender criminosos nas ruas e mandá-los para os países de origem como a população americana vos exige: “fascistas populistas, como se atrevem a respeitar a vontade e voto do povo por mais segurança na fronteira!? “Democracia” é fazer como os nossos políticos portugueses que fazem ouvidos de mercador cada vez que o povo pede para controlar imigração excessiva ou acalmar o wokismo nas escolas e universidade. Ignoramos por completo a vontade da maioria do povo, mas mostramos na TV meia dúzia de bloquistas pela imigração descontrolada e wokismo radical e “voilá” já somos democratas muito maiores que os fachos republicanos americanos! Até divulgamos chefias das forças de segurança a dizerem que não há motivos acrescidos para terem de trabalhar (muito conveniente)!”

Estas elites de esquerda acham que tem sempre razão, mas a população não! Até nos garantem que não há 1,6 milhões de imigrantes (números oficiais) só porque nas quintas ricas deles não os veem. A classe média e os pobres que sofram as consequências da “bondade globalista” de tais comentadores, nos subúrbios mais modestos do país!

Podíamos continuar com muito mais exemplos do antiamericanismo primário que vemos em Portugal. Nunca pensávamos ver jornais, revistas, rádios e TV que outrora respeitávamos em Portugal tornarem-se numa anedota enviesada, rudimentar e previsível. Ao menos n’O Avante! havia uma certa intelectualidade de esquerda e davam valor ao povo. Agora nem isso. Não há intelectuais de esquerda só câmaras de eco uns dos outros, qual deles o mais insultuoso e superficial sobre os EUA. Qual deles o mais elitista e desprezador das preocupações do povo.

Dantes havia intelectuais de esquerda do calibre de um Eduardo Prado Coelho ou debates internacionais que Mário Soares promovia convidando quer Popper quer Porter. Agora livros já não leem ou nunca leram exceto que se acham iluminados por terem folheado “O Capital” de Marx, provavelmente entre passas com os amigos do bloco. Nem sequer leem o filósofo contemporâneo de esquerda John Rawls quanto mais o da direita, Robert Nozick para poderem contra-argumentar. Agora no jornalismo há muitos falsos intelectuais de esquerda iguais aos apresentadores de TV ridículos que copiam modas anti-Tesla. Todos põem as mãozorras contra a América, as contas equilibradas do estado reduzido, o livre mercado e as suas empresas pouco reguladas. Todos querem vender o seu tesla para serem populares no bairro da acefalia. Tudo o que não seja mais do mesmo é proibido.

As modas e traduções permitidas em Portugal são limitadas só aos jornais de esquerda dos EUA ou da Inglaterra. São todos apegados à extrema esquerda velha e gasta do Guardian, New York Times, CNN ou MSNBC. Nunca são capazes de ler a opinião de centro direita do Wall Street Journal ou ver The Hill centrista e de transparência total pondo lado a lado apresentadores da esquerda e da direita sobre temas polémicos. Com certeza não vão ligar nenhuma ao esforço centrista informador respeitável da TV Newsnation a 30 de Abril de 2025 de pôr Trump a ter de justificar as suas medidas perante dois apresentadores, um de esquerda, outro de direita, em vez de só ataques.

Não ouvem podcasts como o de Joe Rogan nem Flagrant que são o que a maioria dos americanos mais novos ouve. Na comunicação social nacional são todos camaradas a seguirem Marx, a idolatrizarem Keynes no ISCTE. Todos a acenarem com a cabeça a todas as nulidades bloquistas que poluem os nossos jornais ou a Marx e à sua encarnação atual o Thomas Piketty ou o camarada oportunista cópia americana deste Michael Sandel.

Porque é que nem uma alma corajosa na televisão portuguesa se atreve a ouvir e difundir em Portugal o intelectual de direita e professor classicista, afiliado da Hoover na Universidade de Stanford, Victor Davis Hanson? Este sozinho é mais inteligente, factual e contundente que mil comentadores portugueses de esquerda sobre as medidas dos EUA Isto para não falar de figuras mais populares, simpáticas e mediáticas da direita como Megyn Kelly? Porque nunca apreciam o humor expositor dos falhanços das medidas da esquerda americana, vindo de The Babylon Bee? Porque nunca se riem da inépcia da imprensa de esquerda americana que tanto veneram em Lisboa, ouvindo Greg Gutfeld? Porque não leem o Spectator ou Ayn Rand nem aprendem economia com Thomas Sowell, Milton Friedman e Von Mises? Porque só promovem nos jornais e canais lusos, aperaltadas tradutoras de Marx ou Piketty apostadas em impostos ainda e sempre mais altos e sobre tudo em Portugal, sem ninguém a ser autorizado a falar sobre como realmente baixar impostos, criar em vez de destruir riqueza e tirar Portugal do pântano socialista miserabilista?

Avante camaradas da comunicação social e comentadores que sustentem o pântano luso, povo unido a insistir que a democracia e economia portuguesas são sempre melhores que o capitalismo e liberalismo económico dos EUA. Isto apesar da corrupção, incompetência, esbanjamento de dinheiro público, asfixia da iniciativa privada e antidemocrática falta de diversidade de opinião piores que nos EUA.

Concluímos que temos cinquenta anos de nenhum progresso na mentalidade da nossa comunicação social de esquerda pró expansão constante do estado mas anti empresas criadoras de bons empregos e prosperidade. Mediocridade e uniformidade sem irreverência nem criatividade. Vendem semi-marxismo ligado a um estado grande que os alimente, há mais de meio século, tal e qual como o Jornal Avante. Temos de nos curar desta cinquentenária maleita de chamar fascista a tudo o que não seja mais do mesmo pântano de interesses nefastos.

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