observador.pt - 29 abr. 13:54
Espanha. Repsol já tinha detetado, há cinco dias, uma "paragem inesperada" no fornecimento elétrico
Espanha. Repsol já tinha detetado, há cinco dias, uma "paragem inesperada" no fornecimento elétrico
A petrolífera Repsol já tinha, há cinco dias, detetado para “uma paragem inesperada", num sinal de que o sistema elétrico já tinha vindo a enfrentar problemas nos últimos dias – antes deste apagão.
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A petrolífera Repsol já tinha, há cinco dias, detetado para “uma paragem inesperada devido a problemas técnicos com o fornecimento elétrico“, segundo uma mensagem noticiada pelo El Mundo.
A empresa tinha avisado, nessa altura, os seus grandes clientes que as entregas de produtos da sua refinaria de Cartagena tinham sido suspensas, num sinal de que o sistema elétrico já tinha vindo a enfrentar problemas nos últimos dias – antes do “apagão” desta segunda-feira.
Segundo fontes citadas pelo El Mundo, esse episódio esteve relacionado com uma “forte quebra elétrica no exterior da central“, cuja dimensão obrigou a Repsol a ativar uma cláusula de “força maior” (para justificar a interrupção de fornecimento aos clientes).
Os mecanismos de proteção das refinarias são ativados quando detetam problemas no sistema elétrico, para evitar um colapso na sua operação – algo que os especialistas contactados pelo El Mundo comparam àquilo que aconteceu tanto nesse dia como ontem.
O que terá acontecido no dia 22 de abril foi um “excesso de tensão” que fez disparar os mecanismos de salvaguarda de duas estações de comboio na linha de alta velocidade entre Madrid (Chamartín) e as Austúrias (Pajares). O ministro dos Transportes de Espanha, Óscar Puente, escreveu, mesmo, nas redes sociais: “A sinalização devem ser restaurada. Esperamos que o trânsito [ferroviário] volte à normalidade brevemente”.
O El Mundo afirma que na última semana foi registado um excesso de geração fotovoltaica, sempre nos mesmos horários, para níveis que superaram largamente a procura energética.