observador.ptobservador.pt - 30 abr. 00:09

Apagão foi o incidente "mais grave" dos últimos 20 anos na Europa, diz a Comissão Europeia

Apagão foi o incidente "mais grave" dos últimos 20 anos na Europa, diz a Comissão Europeia

O comissário Dan Jørgensen prometeu que o executivo comunitário vai apoiar os dois países "de todas as maneiras possíveis" e uma "investigação minuciosa" será iniciada para apurar as causas.

Acompanhe aqui o nosso liveblog sobre o apagão em Portugal

O apagão de segunda-feira em Portugal e em Espanha foi o “mais grave nos últimos 20 anos na Europa, afirmou esta terça-feira a Comissão Europeia, prometendo apoiar os países da Península Ibérica e a investigar o incidente.

“A situação energética em Espanha e em Portugal regressou à normalidade. O incidente é o mais grave em quase duas décadas na Europa”, disse o comissário europeu para a Energia e Habitação, Dan Jørgensen, nas redes sociais.

The energy situation in Spain and Portugal is back to normal. This incident is the most severe for almost two decades in Europe.
We stand ready to support Spain and Portugal in all possible ways. Including initiate a thorough investigation.

— Dan Jørgensen (@DanJoergensen) April 29, 2025

O comissário prometeu que o executivo comunitário vai apoiar os dois países “de todas as maneiras possíveis” e uma “investigação minuciosa” será iniciada para apurar as causas.

De acordo com uma estimativa feita pela agência noticiosa espanhola EFE, mais de 60 milhões de pessoas foram afetadas pelo apagão que deixou grande parte da Península Ibérica sem acesso à eletricidade, condicionando transportes públicos, aeroportos, e serviços de saúde.

O incidente deste tipo mais grave até esta terça-feira ocorreu em 28 de setembro de 2003 e na altura quase 56 milhões de pessoas em Itália ficarem sem acesso a eletricidade.

Como um “choque de frequência” em Espanha apagou a produção, contaminou a rede elétrica e deitou tudo abaixo em 5 minutos. Dez perguntas

Na altura, o cenário foi semelhante ao presenciado pelas populações portuguesa, espanhola e andorrenha na segunda-feira.

Três anos depois, em 5 de novembro de 2006, cerca de 15 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade nas zonas sul e central da Europa. O apagão afetou as populações de vários países (Alemanha, França, Itália, Espanha, Portugal, Bélgica, Áustria e Croácia) e teve uma duração que oscilou entre 30 minutos e algumas horas.

Esta terça-feira, fontes europeias confirmaram que Bruxelas vai produzir um relatório independente, que deverá ser apresentado em seis meses e que incluirá recomendações sobre como evitar um incidente semelhante ou melhorar a resposta.

Alunos com mobilidade reduzida levados ao colo, faltas marcadas à mão, nervosismo e muitas perguntas. O apagão nas escolas

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha, continuando sem ter explicação por parte das autoridades.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.

O operador de rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu esta terça-feira de manhã que o serviço está totalmente reposto e normalizado.

Dezenas de elevadores pararam devido ao apagão. Alexandre salvou uma jovem que ficou presa três horas

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