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Bombeiros acudiram várias pessoas fechadas em elevadores. Só em Lisboa foram 83

Bombeiros acudiram várias pessoas fechadas em elevadores. Só em Lisboa foram 83

Zona histórica da cidade de Lisboa foi origem de maioria de chamadas, sobretudo entre as 12h e as 13h. Em Coimbra e Porto também a maioria das chamadas foi por causa de elevadores.

Na segunda-feira, depois do início do apagão, os Bombeiros Sapadores de Lisboa foram chamados a resolver 83 ocorrências de pessoas fechadas em elevadores, sobretudo na zona histórica da cidade. Segundo Jorge Trindade, chefe de segunda classe da central dos Sapadores Bombeiros de Lisboa, muitas das situações acabaram por ser resolvidas pelos próprios.

"Foram situações especialmente de privados, em zonas históricas da cidade, com elevadores mais antigos, porque os modernos permitem descer até ao rés-do-chão e a retirada das pessoas", descreveu. "Não tivemos conhecimento de pessoas em pânico, nem de pessoas feridas. Não houve situações difíceis de gerir", adiantou.

O pico de chamadas para acudir estas situações em Lisboa ocorreu sobretudo entre as 12h e as 13h, especificou, e começou a diminuir significativamente depois disso. Sem especificar os perfis das pessoas que ficaram presas nos elevadores, referiu que a maioria eram pessoas adultas.

Já no Porto, segundo o Comando Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil da Área Metropolitana do Porto, também a grande maioria das primeiras ocorrências foram para abertura de elevadores. Fonte oficial referiu que tinham sido "muito numerosas", mas ainda não havia dados consolidados. "Foi tudo dentro da normalidade", referiu, não reportando nenhuma situação de pânico.

Também no distrito de Coimbra a maioria das chamadas foram para retirar pessoas presas de elevadores, afirmou fonte do CSREPC - Comando Sub-regional de Emergência e Protecção Civil da Região de Coimbra, que não tinha ainda dados para precisar o número. Nenhuma configurou situações de pânico. O resto das ocorrências relacionadas com o apagão foram essencialmente para fornecer gasóleo para os geradores que alimentaram vários serviços, incluindo vários hospitais, adiantou.

Em Beja, de acordo com fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil ​do Baixo Alentejo não houve situações fora do normal relacionadas com o apagão. "De início tivemos alguns constrangimentos do corpo de bombeiros, mas foram sobretudo por não haver comunicações e Internet", referiu. Não foram registados pedidos para retirar pessoas de elevadores.

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