rtp.pt - 29 abr. 18:45
Apagão. "Fenómenos destes podem ter origem em ciberataques"
Apagão. "Fenómenos destes podem ter origem em ciberataques"
O apagão que ontem assolou Portugal, Espanha e parte de França, no entender do professor emérito do Instituto Superior Técnico, José Tribolet, especialista em cibersegurança, não tem contornos de um ataque informático, mas adianta que não é impossível isso acontecer.
O professor explica que se fosse introduzido comandos de neutralização – vírus informático - dos vários sistemas e subsistemas, voltar a reiniciar e anular esses comandos levaria muito mais tempo do que o que na realidade demorou.
Também este apagão, diz o professor do IST, mostrou algumas fragilidades no sistema de comunicações em Portugal.
“Uma das coisas que me deixaram tremendamente preocupado foi o facto das nossas comunicações não se aguentaram de pé”, refere José Tribolet. “Eu não tinha a noção que as nossas comunicações móveis tinham esta tremenda fragilidade”, incide o professor. José Tribolet sugere que se crie uma comissão técnica independente para avaliar o que aconteceu e esta aprendizagem “não pode ficar no segredo dos Deuses”. “Isto é um evento que deve levar a reflexões profundas sobre o que é que em situações extremas de várias origens, tempestades, terramotos ou incêndios, como é que podemos preservar o funcionamento de sistemas críticos, e preservar o funcionamento de valores críticos.”, conclui.
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Também este apagão, diz o professor do IST, mostrou algumas fragilidades no sistema de comunicações em Portugal.
“Uma das coisas que me deixaram tremendamente preocupado foi o facto das nossas comunicações não se aguentaram de pé”, refere José Tribolet. “Eu não tinha a noção que as nossas comunicações móveis tinham esta tremenda fragilidade”, incide o professor. José Tribolet sugere que se crie uma comissão técnica independente para avaliar o que aconteceu e esta aprendizagem “não pode ficar no segredo dos Deuses”. “Isto é um evento que deve levar a reflexões profundas sobre o que é que em situações extremas de várias origens, tempestades, terramotos ou incêndios, como é que podemos preservar o funcionamento de sistemas críticos, e preservar o funcionamento de valores críticos.”, conclui.
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