observador.ptobservador.pt - 29 abr. 21:19

Netanyahu promete trabalhar para "a vitória" em Gaza

Netanyahu promete trabalhar para "a vitória" em Gaza

Netanyahu admitiu lutar pelo regresso de todos os reféns, "em honra dos mortos". O tenente-general Eyal Zamir afirmou ainda que o Hamas "subestimou a determinação" do Exército israelita.

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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu esta terça-feira trabalhar para “a vitória” na guerra na Faixa de Gaza, no início das cerimónias anuais em memória dos soldados caídos na defesa de Israel.

Em nome dos mortos e em sua honra, continuaremos a nossa missão até à vitória, incluindo o regresso de todos os nossos reféns” ainda mantidos em cativeiro naquele território palestiniano desde o ataque do movimento islamita palestiniano Hamas a Israel, a 7 de outubro de 2023, afirmou Netanyahu, num vídeo divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro.

A força vital do nosso povo triunfará sobre os malditos assassinos que nos atacaram com uma crueldade aterradora“, acrescentou.

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Netanyahu emitiu tais declarações no início das celebrações do Dia da Memória, na véspera do 77.º aniversário do Estado de Israel, quando a guerra contra o Hamas vai no 19.º mês e as negociações para a libertação dos reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza se encontram atualmente num impasse.

O Hamas subestimou a nossa determinação em recuperar os reféns e derrotá-lo“, declarou o chefe do Estado-Maior do Exército israelita, o tenente-general Eyal Zamir.

“Essas duas missões estão ligadas. Prosseguiremos e reforçaremos a nossa ação até que ambas sejam cumpridas”, afirmou Zamir na cerimónia oficial de abertura das celebrações, em Jerusalém.

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Às 20h00 (18h00 de Lisboa), as sirenes soaram em todo o país para o tradicional minuto de silêncio observado neste dia anual de homenagem aos soldados mortos a defender Israel e às vítimas de ataques terroristas.

Tal como as festas religiosas judaicas, o Dia da Memória é assinalado desde o pôr-do-sol até à noite seguinte. Estão previstas na quarta-feira cerimónias nos 52 cemitérios militares de Israel.

A guerra israelita na Faixa de Gaza foi desencadeada em retaliação ao ataque do Hamas de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, perpetrado a 7 de outubro de 2023 em território israelita, que fez cerca de 1.200 mortos, na maioria civis.

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Das 251 pessoas sequestradas nesse dia, 58 encontram-se ainda em cativeiro em Gaza, 34 das quais mortas, segundo o Exército israelita.

A guerra israelita naquele enclave palestiniano fez até agora pelo menos 52.365 mortos, na maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde local, considerados fidedignos pela ONU.

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