www.publico.ptwww.publico.pt - 18 jun. 05:20

Cartas ao director

Cartas ao director

Conversa fiada

Pelo que vamos ouvindo e constatando, existe — entre nós — “muita treta” e por de mais “conversa fiada”, segundo o vocabulário popular, onde a paz ainda vai tendo mais campo de acção, contrastando com muitas desgraças do dia-a-dia, que poderiam ser evitadas pelo desumano e insensato homem, que cria e provoca tais desacatos e crimes. No entanto, para lá deste "paraíso ocidental", a loucura humana atingiu todos os limites do aceitável, no que concerne à paz entre todos os povos.

Pelo menos, é imperioso que se ponha termo a todos os criminosos actos perpetrados em Gaza; que Israel e o Irão se reconciliem, tal como a Rússia cesse a agressão ao povo ucraniano.

José Amaral, Vila Nova de Gaia

Irão e Hamas vs. Israel

O Irão sabe que não tem capacidade militar para competir com o armamento norte-americano cedido a Israel. As novas tecnologias israelitas são de primeiro calibre. As guerras não se ganham com discursos inflamados e ameaças sem consequências. Os líderes religiosos iranianos não têm o direito de submeter civis a bombardeamentos cirúrgicos. O mesmo acontece com o Hamas. Por que razão os líderes iranianos e do Hamas sujeitam os seus povos a uma carnificina? Israel nunca combateu forças armadas fortes, mas chegam para estes beligerantes.

Ademar Costa, Póvoa de Varzim

No kings!

Na sua ignorância endémica, os cidadãos dos EUA resolveram fazer alarde dela ao não perceberem que as monarquias absolutistas dos séculos XVII e XVIII nada têm que ver com as monarquias constitucionais europeia e japonesa dos dias de hoje. Existem monarquias ditatoriais — como as islâmicas? Existem sim senhor, mas metê-las todas no mesmo saco é demonstração da total falta de preparação política do cidadão americano e, mais grave, dos jornalistas e comentadores que não deviam cair no mesmo erro.

Além de que talvez seja uma obra de caridade explicar-lhes que as tão apregoadas “liberdades” americanas são muito inferiores às gozadas pelos povos governados pelas monarquias constitucionais… já para não falar dos níveis de vida destes últimos, económicos, sociais, jurídicos e penais. Muito superiores às que gozam os cidadãos do país mais rico do mundo, onde, por exemplo, é escandalosa a discrepância entre ricos e pobres. Mas devo ser ingénuo ao esperar que americanos parem para pensar e reflectir; isto está muito além das suas capacidades, como prova a eleição —​ por duas vezes! —​ do inqualificável Trump.

Elysio Correia Ribeiro, Lisboa

A decadência de Israel

O ataque que o Estado de Israel encetou contra a República do Irão, condimentado com o assassinato traiçoeiro, nos seus domicílios, de cientistas e chefes militares, é o horror na sua expressão mais tenebrosa. Em nada se distinguindo do terrorismo das seitas maléficas. Tudo é permitido, aquando um Estado executa metodicamente o genocídio do povo palestiniano. Que futuro se reserva à história de um país construído recentemente, há pouco mais de meio século, baseado numa mitologia arcaica, milenar, e promovido com uma colonização pretensamente civilizada? Afinal, a História é um pântano de terrores, de crueldades, baseada no direito ilimitado para matar, nada diferente dos terroristas de seitas criminosas.

Pobre povo israelita, conduzido para o abismo do naco de terra onde se aloja, e arrastando os vizinhos, num raio de acção de mais de mil quilómetros. A promessa do inferno, não da religião fantasmagórica, mas na realidade deste mundo.

José Manuel Jara, Lisboa

O voto em Seguro

Parece que parte da esquerda e do centro-esquerda acha que entre os diversos candidatos presidenciais, não havendo alternativa, terão de escolher António José Seguro, para o centro-direita e a direita não ganharem logo na primeira volta. Porque vão ganhar, e se calhar à primeira. Talvez seja pouco. Mas também não parece que seja António José Seguro, que insistiu em ser candidato presidencial, a atrair quem não é de direita. Não será assim que Belém terá um Presidente de centro-esquerda.

Augusto Küttner de Magalhães, Porto

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