publico.pt - 18 jun. 18:18
Prisão preventiva para quatro dos seis neonazis, estão indiciados por terrorismo
Prisão preventiva para quatro dos seis neonazis, estão indiciados por terrorismo
Medidas de coacção aplicadas pelo juiz depois de terem estado a ser ouvidos nesta terça e quarta-feira em tribunal.
Quatro dos seis detidos na operação de terça-feira levada a cabo pela Polícia Judiciária ficaram esta quarta-feira em prisão preventiva, incluindo o chefe da Polícia de Segurança Pública (PSP), Bruno Gonçalves, que estava actualmente colocado na Polícia Municipal de Lisboa e a quem foi entretanto aberto um processo disciplinar.
Os arguidos em prisão preventiva estão indiciados por infracção de terrorismo e detenção de arma proibida.
Os outros dois detidos ficaram com medida de termo de identidade e residência e obrigação de se apresentarem semanalmente nas esquadras da sua área de residência, apurou o PÚBLICO junto de fonte relacionada com o processo.
O polícia, um chefe da PSP que estava em comissão de serviço na Polícia Municipal de Lisboa, é um dos seis membros do denominado Movimento Armilar Lusitano (MAL) que foram detidos pela Judiciária na terça-feira por suspeitas de actividades terroristas.
Segundo a PJ, os seis membros do MAL foram detidos por crimes e infracções relacionados com grupos e actividades terroristas, discriminação e incitamento ao ódio e à violência e posse de arma proibida.
Em causa uma operação levada a cabo para o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão (domiciliárias e não domiciliárias), que culminou na detenção de seis pessoas em flagrante delito.
No âmbito da operação Desarme 3D, foi apreendido material explosivo de diferentes tipos, várias armas de fogo, algumas das quais produzidas através de impressão 3D, impressoras 3D, dezenas de munições, várias armas brancas e material informático, entre outros elementos de prova.