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Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e Irão

Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e Irão

Os portugueses repatriados de Israel chegam esta quinta-feira a Lisboa. Ao sétimo dia do conflito, e Irão lançou mais um ataque com misseis contra Israel. Um hospital foi atingido, e pelo menos 30 pessoas ficaram feridas. Ao mesmo tempo Telavive apelou à evacuação das cidades iranianas, onde existam instalações que podem ser alvejadas. Acompanhamos aqui o evoluir do conflito.
Um dos principais órgãos de poder do Irão advertiu os Estados Unidos contra a intervenção na guerra ao lado do seu aliado israelita, avisando que tal ação teria como consequência uma “resposta severa”.

“O governo criminoso dos EUA e o seu estúpido presidente devem saber com certeza que, se cometerem um erro e agirem contra o Irão, terão de enfrentar uma resposta severa”, afirmou o Conselho dos Guardiães numa declaração transmitida pela televisão estatal. PUB O enviado especial dos Estados Unidos para a Síria disse hoje, em visita ao Líbano, que uma intervenção do Hezbollah, movimento armado libanês apoiado pelo regime iraniano, na guerra entre Israel e o Irão seria uma "péssima decisão".

"Posso dizer em nome do Presidente (Donald) Trump, que tem sido muito claro sobre isso (...), que seria uma decisão muito, muito, muito má", disse Thomas Barrack, em resposta à pergunta de um jornalista sobre a possível intervenção do movimento xiita libanês na guerra em curso.

c/ Lusa PUB

Mais de quarenta pessoas ficaram feridas, o que levou o governo israelita a dizer que os iranianos pisaram uma linha vermelha. Benjamin Netanyahu avisa que vão "pagar um preço alto" por este ataque.

PUB A agência de defesa civil de Gaza afirmou que o fogo israelita matou pelo menos 25 pessoas na quinta-feira, incluindo 15 que se tinham reunido perto de um local de distribuição de ajuda.

Mohammad al-Mughayyir, responsável pela defesa civil, disse à Agence France-Presse (AFP) que 15 pessoas foram mortas e 60 ficaram feridas enquanto esperavam por ajuda no corredor de Netzarim, no centro de Gaza, onde milhares de pessoas se juntam diariamente na esperança de receberem alimentação. PUB O Irão acusou hoje a Agência Internacional de Energia Atómica das Nações Unidas de agir como "parceira" da "guerra de agressão" de Israel.

Em causa está um relatório da agência, publicado antes do início da guerra Irão-Israel, no qual denunciou que o regime de Teerão não estava a cumprir com as suas obrigações em relação ao programa nuclear.

Dirigindo a mensagem ao diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmaeil Baqaei, escreveu na rede social X: "Vocês traíram o regime de não-proliferação; vocês fizeram da AIEA uma parceira nesta guerra injusta de agressão".

Na quarta-feira, em entrevista a vários órgãos de informação, Rafael Grossi assinalou que o relatório da AIEA foi deturpado e que não há “nenhuma evidência de um esforço sistemático do Irão para conseguir a bomba atómica", ainda que este seja “o único país do mundo que está a enriquecer urânio a níveis quase militares”.

Em resposta, o porta-voz da diplomacia iraniana escreveu: "Senhor Grossi, esse reconhecimento [de que o Irão não está empenhado em construir uma arma nuclear] chega tarde. Escondeu esse facto no seu relatório totalmente parcial, um relatório que foi mal utilizado pelos países europeus e pelos Estados Unidos para redigirem uma resolução com exigências infundadas por ‘incumprimento’”.

O que acabou por acontecer – salienta – foi que essa resolução acabou por ser “utilizada como a desculpa final por um regime belicista e genocida para lançar uma guerra de agressão contra o Irão e um ataque ilegal contra as nossas instalações nucleares pacíficas".

O porta-voz perguntou ainda a Grossi se "sabe quantos iranianos inocentes morreram ou ficaram feridos em consequência desta guerra criminosa”.

c/ Lusa PUB A Rússia está a “avisar” os Estados Unidos contra qualquer “intervenção militar” no conflito entre o Irão e Israel, alertando para “consequências negativas verdadeiramente imprevisíveis”, disse esta quinta-feira a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.

“Gostaríamos de avisar Washington contra qualquer intervenção militar nesta situação, que seria uma medida extremamente perigosa com consequências negativas verdadeiramente imprevisíveis”, afirmou Zakharova à imprensa, numa altura em que o presidente Donald Trump não exclui a possibilidade de os Estados Unidos entrarem em guerra ao lado do seu aliado israelita. PUB O encerramento do Estreito de Ormuz, por onde passa 20 por cento do consumo diário de petróleo mundial, é uma das opções que o Irão poderá tomar para responder aos seus inimigos, afirmou esta quinta-feira Behnam Saeedi, membro da presidência da Comissão de Segurança Nacional do Parlamento iraniano, à agência noticiosa Mehr.

O Irão ameaçou no passado fechar o Estreito de Ormuz ao tráfego em retaliação à pressão ocidental, e fontes navais disseram na quarta-feira que os navios comerciais estavam a evitar as águas do Irão em torno do estreito. PUB Um porta-voz militar israelita disse na quinta-feira que os militares atingiram instalações nucleares em Bushehr, Isfahan e Natanz, e continuaram a visar instalações adicionais.

Bushehr é a única central nuclear do Irão em funcionamento, situada na costa do Golfo, e utiliza combustível russo que a Rússia retoma quando é gasto para reduzir o risco de proliferação.

A embaixada russa no Irão afirmou, em comunicado, que Bushehr, onde trabalham especialistas russos, estava a funcionar normalmente e que não via quaisquer ameaças à segurança. PUB Um míssil iraniano atingiu a base de um arranha-céus na rua Jabotinsky em Ramat Gan, perto do centro de Telavive e a cerca de 200 metros da bolsa de diamantes da cidade. PUB O ministro da Defesa de Israel afirmou esta quinta-feira que o líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, “não pode continuar a existir”, depois de o hospital Soroka, no sul de Israel, ter sido atingido por um ataque de mísseis iranianos, avança a France Press (AFP).

“Khamenei declara abertamente que quer a destruição de Israel - ele próprio dá a ordem para disparar contra hospitais. Ele considera a destruição do Estado de Israel como um objetivo. Não se pode permitir que um homem assim continue a existir”, disse Israel Katz aos jornalistas em Holon, perto de Telavive. PUB França está a preparar-se para ajudar os seus cidadãos em Israel e no Irão a deixar esses países no meio de uma semana de ataques, afirmou o ministro francês dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot, esta quinta-feira.

Os cidadãos franceses que desejem sair do Irão podem fazê-lo “sem visto” através da Arménia e da Turquia, onde “as fronteiras estão abertas”, esclarece, Jean-Noël Barrot, no sétimo dia do conflito entre o Irão e Israel.

Para as pessoas que desejem sair de Israel, o ministro aconselhou os cidadãos franceses a viajar por estrada até à Jordânia e ao Egito, onde estarão disponíveis autocarros para os levar até aos aeroportos. Um avião será fretado a partir de Amã, capital da Jordânia, “no final da semana”, acrescentou.

Por outro lado, Barrot reiterou que a França estava empenhada em realizar uma conferência sobre uma solução de dois Estados entre Israel e os palestinianos, depois de a França ter adiado uma conferência prevista para esta semana. PUB O presidente russo Vladimir Putin e o presidente chinês Xi Jinping estiveram ao telefone esta quinta-feira, durante a chamada os dois líderes condenaram Israel por seus ataques ao Irã e concordaram que era necessário diminuir a escalada, disse o Kremlin.

Xi e Putin condenaram veementemente "as ações israelitas que violaram a Carta das Nações Unidas e outras normas do direito internacional", disse aos jornalistas Yuri Ushakov, assessor do Kremlin.

O presidente chinês afirmou ao homólogo russo que era a favor dos esforços de mediação russos em relação ao Irão, porque acreditava que isso poderia ajudar a resolver a situação, acrescentou Ushakov. PUB O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araqchi, confirmou na quinta-feira que se reuniria com os seus homólogos britânico, francês e alemão, bem como com o principal diplomata da União Europeia na sexta-feira em Genebra, informou a imprensa estatal iraniana. PUB A China advertiu hoje que "a situação no Médio Oriente é tensa e delicada, e corre o risco de se descontrolar", pedindo "atitude responsável" aos Estados Unidos, numa altura de fortes tensões entre Irão e Israel.

"O conflito já dura há uma semana, causou grandes prejuízos aos povos de ambos os países e afetou gravemente a paz e a estabilidade da região e do mundo", afirmou Guo Jiakun, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, numa conferência de imprensa em Pequim.

Guo sublinhou que o agravamento do conflito "não trará vencedores" e reiterou a oposição da China a "qualquer violação dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e a qualquer atentado contra a soberania, segurança e integridade territorial de outros países", bem como "ao uso ou ameaça de uso da força nas relações internacionais".

Num recado velado a Washington, o porta-voz afirmou que "a comunidade internacional, especialmente os grandes países influentes, deve manter uma posição justa e uma atitude responsável, de forma a criar condições favoráveis a um cessar-fogo e ao regresso ao diálogo e às negociações", para evitar que "a situação regional caia num abismo e se produzam desastres ainda maiores".

Na quarta-feira, Trump deixou em aberto a possibilidade de uma intervenção militar norte-americana contra o Irão. PUB Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, França e Reino Unido planeiam reunir-se em Genebra, na sexta-feira, com o seu homólogo iraniano, informaram diplomatas europeus na quinta-feira.

A chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, deverá também participar nesta reunião, numa altura em que os países europeus intensificam os seus apelos ao desanuviamento, na sequência dos bombardeamentos israelitas no Irão, com o objetivo de perturbar o programa nuclear de Teerão.

No sábado à noite, a União Europeia reiterou que “sempre deixou claro que o Irão nunca deve ser autorizado a adquirir armas nucleares”.

O bloco europeu disse estar “preocupado com o recente relatório da AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica), com base no qual o Conselho de Governadores da AIEA concluiu que o Irão não estava a cumprir as suas obrigações juridicamente vinculativas em matéria de salvaguardas nucleares”.

No entanto, Kaja Kallas insistiu que a diplomacia deve continuar a ser o meio privilegiado para impedir Teerão de adquirir uma bomba atómica. PUB A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) tem informações de que o reator de pesquisa de água pesada Khondab do Irão foi atingido, mas não relatou efeitos radiológicos, disse numa atualização sobre os ataques israelitas contra o programa nuclear do país.

"A AIEA tem informações de que o reator de investigação de água pesada de Khondab (antigo Arak), em construção, foi atingido. Não estava operacional e não continha material nuclear, pelo que não teve efeitos radiológicos", afirmou a AIEA numa publicação na rede social X.

IAEA has information the Khondab (former Arak) heavy water research reactor, under construction, was hit. It was not operational and contained no nuclear material, so no radiological effects.
At present, IAEA has no information indicating the Khondab heavy water plant was hit.

— IAEA - International Atomic Energy Agency ⚛️ (@iaeaorg) June 19, 2025
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Foto: Violeta Santos Moura - Reuters

Israel atingiu esta quinta-feira uma instalação nuclear importante no Irão. E Teerão atacou um hospital israelita. O sétimo dia de conflito está a ser marcado por uma nova vaga de ataques iranianos esta manhã.

Os mísseis atingiram, sobretudo, zonas residenciais no centro e no sul do país. Vários prédios estão totalmente destruídos.

O serviços de emergência de Israel dizem que mais de vinte pessoas ficaram feridas, algumas em estado grave.

As autoridades acreditam que este número possa vir a aumentar porque os destroços são muitos e as operações de busca ainda decorrem. PUB O grande ayatollah Ali Sistani, principal clérigo xiita do Iraque, advertiu contra a possibilidade de atacar a liderança de Teerão, e afirmou que a guerra entre o Irão e Israel poderia mergulhar toda a região no caos, segundo a Agence France-Presse (AFP).

Sistani afirmou numa declaração esta quinta-feira que qualquer ataque à “suprema liderança religiosa e política” do Irão teria “consequências terríveis para a região”.

Sistani alertou para o facto de poder desencadear “um caos generalizado que exacerbaria o sofrimento do seu povo [da região] e prejudicaria gravemente os interesses de todos”.

Sistani exortou a comunidade internacional a “envidar todos os esforços para pôr termo a esta guerra injusta e encontrar uma solução pacífica” para o programa nuclear iraniano.

Sistani, um iraniano, é a mais alta autoridade religiosa para milhões de muçulmanos xiitas no Iraque e em todo o mundo, com o poder de mobilizar uma grande parte dessa base no Iraque.

Com os avisos de guerra regional a intensificarem-se na sequência do ataque surpresa de Israel ao Irão na semana passada, aumentam os receios de uma intervenção de fações iraquianas apoiadas pelo Irão, sobretudo contra os interesses americanos na região. PUB O Irão afirma que o "alvo principal" do ataque com mísseis que atingiu um hospital no sul de Israel era uma base militar e de informação israelita, e não a unidade de saúde em si.

O Hospital Soroka em Beersheva (sul) e duas cidades perto de Telavive foram atingidos por mísseis iranianos e as equipas de salvamento israelitas registaram pelo menos 47 feridos nos últimos ataques. PUB A China retirou mais de 1.600 cidadãos do Irão e centenas de outros de Israel no âmbito da intensificação do conflito entre os dois países, afirmou esta quinta-feira o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. PUB Está a decorrer a a fase final da operação desencadeada e coordenada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, de repatriamento de portugueses de Israel.

O voo da TAP deverá chegar ao AT1, em Figo Maduro, por volta das 18h30.

Segundo uma nota enviada às redações, o secretário de Estado das Comunidades estará presente no local. PUB O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu avisou que o Irão vai pagar “um preço elevado” depois de um míssil ter atingido um hospital no sul de Israel, na quinta-feira.

"Esta manhã, os ditadores terroristas iranianos dispararam mísseis contra o hospital Soroka em Beersheva e contra civis no centro do país. Faremos com que os tiranos de Teerão paguem um preço elevado", afirmou Netanyahu numa mensagem em hebraico na rede social X.

הבוקר, רודני הטרור של איראן שיגרו טילים לעבר בית החולים סורוקה בבאר שבע ולעבר אוכלוסייה אזרחית במרכז הארץ.

נגבה את מלוא המחיר מהרודנים בטהרן.

— Benjamin Netanyahu - בנימין נתניהו (@netanyahu) June 19, 2025

PUB Os militares israelitas disseram esta quinta-feira que tinham como alvo o reator nuclear na área de Arak, no Irão, durante a noite, e atingiram o que chamaram um local de desenvolvimento de armas nucleares na área de Natanz.

Entre as suas instalações nucleares, o Irão tinha um reator de investigação de água pesada parcialmente construído, inicialmente chamado Arak e agora Khondab.

Em Natanz, que já foi anteriormente atingido durante a guerra aérea de seis dias entre Israel e o Irão, Teerão construiu um complexo no centro do seu programa nuclear que incluía duas centrais de enriquecimento.

Os reatores de água pesada representam um risco de proliferação nuclear, pois podem facilmente produzir plutónio que, tal como o urânio enriquecido, pode ser utilizado para fabricar o núcleo de uma bomba atómica. PUB O ministro israelita da Defesa, Israel Katz, revelou que os militares receberam ordens para intensificar ataques a alvos estratégicos em Teerão, com o objetivo de eliminar a ameaça a Israel e desestabilizar o “regime dos ayatollah”. PUB O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão advertiu contra qualquer envolvimento direto dos EUA no conflito entre Israel e o Irão, dizendo que o Irão tinha "todas as opções necessárias sobre a mesa", em comentários relatados pelos meios de comunicação iranianos na quinta-feira.

"Se os EUA quiserem intervir ativamente em apoio de Israel, o Irão não terá outra opção senão utilizar os seus instrumentos para dar uma lição aos agressores e defender-se... os nossos decisores militares têm todas as opções necessárias sobre a mesa", afirmou Kazem Gharibabadi, segundo os meios de comunicação estatais.

"A nossa recomendação aos Estados Unidos é que, pelo menos, se mantenham firmes se não quiserem parar a agressão de Israel", acrescentou. PUB O hospital Soroka, na cidade de Beersheba, no sul de Israel, foi atingido por um míssil balístico, informaram as autoridades israelitas, depois de o Irão ter lançado a sua última vaga de ataques aéreos de retaliação contra o país.

Um porta-voz do hospital referiu "danos no hospital e danos extensos em várias áreas. Estamos atualmente a avaliar os danos, incluindo os feridos. Pedimos ao público que não se dirija ao hospital neste momento".

As sirenes soaram mais cedo em todo o país e os meios de comunicação social israelitas informaram que também se ouviram várias explosões fortes no centro de Israel, tendo sido registados vários outros impactos diretos. Foram ouvidas explosões sobre Telavive e Jerusalém. PUB

O exército israelita anunciou esta madrugada um novo ataque contra Teerão e outras partes do território iraniano e avisou as populações de Arak e Khandab, no oeste do Irão, para abandonarem as regiões, onde se localizam facilidades nucleares.

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O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, condenou hoje Israel por "ignorar o Direito Internacional" e provocar "uma escalada abrupta das tensões no Médio Oriente", durante uma conversa por telefone com os homólogos do Egito e de Omã.

PUB

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou hoje que não quer sequer considerar a possibilidade de um assassinato do líder supremo do Irão, Ali Khamenei, e defendeu o cessar das hostilidades com Israel.

PUB Diplomatas europeus de alto nível vão realizar conversações nucleares com o Irão em Genebra, na sexta-feira, de acordo com a agência de notícias norte-americana AP que contactou um funcionário europeu "familiarizado com o assunto". PUB

O presidente dos Estados Unidos já terá aprovado os planos de ataque ao Irão. De acordo com o Wall Street Journal, que cita fontes próximas do processo, a ordem final foi, no entanto, retida, para ver se Teerão abandona o programa nuclear.

A aprovação dos planos de ataque é conhecida depois de Trump ter dito, esta quarta-feira, que os Estados Unidos não estão à procura de um cessar-fogo no conflito com o Irão, por já ser tarde demais, e que querem, antes, uma vitória total e completa de Telavive.
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