rr.pt - 8 jul. 15:19
Serviços prisionais admitem défice de guardas devido a greve à hora da fuga de Alcoentre
Serviços prisionais admitem défice de guardas devido a greve à hora da fuga de Alcoentre
Os dois reclusos foram capturados esta terça-feira nas imediações de um posto de combustível, a três quilómetros do Estabelecimento Prisional de Alcoentre, depois terem fugido na tarde de segunda-feira.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) admitiu esta terça-feira que, devido a uma greve às horas extraordinárias, havia um défice de guardas ao serviço quando, na segunda-feira, fugiram da prisão de Alcoentre dois reclusos, já capturados.
"A DGRSP [...] reconhece que à hora que se verificou a evasão no Estabelecimento Prisional de Alcoentre havia um deficit de elementos do Corpo da Guarda Prisional ao serviço, em função da greve às horas extraordinárias que aí está a decorrer", refere, em resposta escrita à Lusa, fonte oficial do organismo.
A mesma fonte escusou-se a indicar, por razões de segurança, quantos profissionais se encontravam a trabalhar.
Dois homens portugueses, de 37 e 44 anos, fugiram pelas 18h20 de segunda-feira do Estabelecimento Prisional de Alcoentre, no concelho de Azambuja, no distrito de Lisboa, tendo sido capturados esta terça-feira pela GNR, pelas 06h40, perto de Espinheira, a cerca de quatro quilómetros da prisão.
Os dois reclusos encontram-se condenados por tráfico de droga e roubo, a penas de cinco anos e oito meses e de quatro anos e nove meses.