rr.pt - 8 jul. 15:36
Uma medida "pedida há muitos anos para a floresta". Federação de Proprietários elogia apoios do ICNF
Uma medida "pedida há muitos anos para a floresta". Federação de Proprietários elogia apoios do ICNF
À Renascença, o presidente da Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais (FNAPF), Luís Damas, fala num“grande instrumento para as pessoas que ainda acreditam na floresta".
A Federação de Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais (FNAPF) considera o programa “Floresta Ativa”, do ICNF, um “bom instrumento para os pequenos produtores” e com um “valor adequado” às necessidades.
O programa "Floresta Ativa", do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, atribui apoios no valor de 650 euros por hectare para candidaturas individuais e 850 para candidaturas coletivas, até um máximo de 10 hectares.
À Renascença, o presidente Luís Damas diz que esta é uma medida “acertada e simples” que os proprietários “queriam há muitos anos para a floresta”.
Luís Damas destaca como positivo o facto de, logo que é aprovada a candidatura ao apoio, os produtores receberem 50% do total do valor atribuído, permitindo que estes tenham um “fundo de maneio para a operação”.
Além disso, o presidente da FNAPF elogia a desburocratização do acesso ao apoio, uma vez que “não há faturas ou recibos, há só o antes e o depois, a floresta”.
“Pode ser um grande instrumento para as pessoas que ainda acreditam na floresta fazer alguma coisa pela floresta”, diz.
O programa contempla um valor mais alto para as candidaturas coletivas – 850 euros por hectare. “Isto obriga os proprietários a unirem-se e a termos uma área de gestão com maior dimensão que se pode proteger mais dos incêndios”, salienta.
Por seu lado, a Associação de Produtores Florestais (Psicotávora) diz que os apoios são "insuficientes" e que o valor deveria variar consoante a região.
Sobre esta questão, o responsável da Federação de Proprietários Florestais admite que “se queira sempre mais, mas é possível levar a cabo a limpeza dos terrenos”.
“Estamos a falar já de povoamentos já instalados, não é aquela fase inicial da plantação, mas sim da manutenção. As pessoas, já por si, em algumas situações têm de o fazer perante a lei, agora tendo um apoio ainda melhor”, remata.