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Candidaturas ao Technology Fast 50 Portugal da Deloitte já estão abertas

Candidaturas ao Technology Fast 50 Portugal da Deloitte já estão abertas

A Deloitte apresentou a mais recente edição do programa que reconhece as cinquenta empresas tecnológicas de crescimento mais acelerado no País.

O Technology Fast 50 Portugal da Deloitte tem candidaturas abertas até às 23h59 de 17 de Outubro, através da página do programa. Os vencedores serão anunciados numa cerimónia de entrega de prémios em Novembro.

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As empresas interessadas em inscreverem-se devem ter um milhão de euros de volume de negócios, ser uma empresa portuguesa; esta «não tem de ser necessariamente fundada em Portugal, também pode ser uma empresa que se tenha vindo a instalar cá, mas que não pode ser uma subsidiária de uma multinacional», explicou Pedro Brás da Silva, partner da Deloitte no evento.

Por outro lado, têm de ter registos financeiros que cubram um mínimo de quatro períodos completos de doze meses, entre outros requisitos que podem ser consultados nos regulamentos. A Deloitte tem um email especifico para dúvidas sobre a iniciativa: [email protected].

Além do ranking Fast 50, as empresas podem concorrer a três categorias adicionais: o Impact Award, que distingue uma empresa com impacto social relevante no último ano; Women in Leadership, que reconhece empresas lideradas por mulheres; e Rising Stars, atribuído em parceria com a Startup Portugal a empresas emergentes que lideram pela inovação e já apresentam resultados muito promissores.

A Deloitte vai ainda atribuir o Venture Champion Award, que reconhece a entidade de capital de risco e a incubadora ou aceleradora que mais se destacaram, e o Market Catalyst, que irá distinguir «uma empresa entre as 50 do ranking com um contributo excepcional para o crescimento económico e a criação de valor, com base em critérios objectivos como exportações, VAB, rentabilidade e emprego gerado». A grande novidade desta edição é que a Google Cloud é patrocinadora desta distinção e também Techonology Partner da iniciativa.

Além do reconhecimento nacional, as empresas distinguidas poderão aceder a oportunidades de networking exclusivo com players do ecossistema e integrar o Technology Fast 500 EMEA, o ranking que destaca as empresas de crescimento mais rápido na Europa, Médio Oriente e África.

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O responsável destaca que «este programa não é apenas um reconhecimento, é uma plataforma de valorização do talento nacional, um incentivo à ambição dos fundadores e uma montra das capacidades tecnológicas que Portugal tem para oferecer. O Fast 50 contribui directamente para o reforço da credibilidade e atractividade do nosso ecossistema junto de investidores, parceiros e mercados internacionais».

Pedro Brás da Silva, salientou que «nos últimos anos, Portugal foi claramente dos países em que o do sector tecnológico em função do PIB mais cresceu» tendo ultrapassado «a Noruega, Áustria, Eslovénia, Bélgica, Suíça, Israel e Alemanha». O responsável avançou que as empresas do Fast 50 têm contribuído para «puxar pela economia» nacional.

O responsável fez ainda uma comparação entre os dados da última edição (2023) e os de 2020 em que foi possível verificar que estas empresas que facturavam de forma agregada 150 milhões subiram para 520 milhões de euros em apenas três anos; passando a um volume de negócios médio de 4 milhões de euros. Já em relação às exportações passaram de 42% para 65% das receitas, ou seja, de 90 milhões para 360 milhões de euros. Pedro Brás da Silva esclareceu ainda que o nível de valor acrescentado, «um indicador muito importante já que é o contributo para o PIB», foi de «300 milhões ou 70 mil por colaborador» no último ranking.

No evento, esteve também presente António Dias Martins, director executivo da Startup Portugal, que sublinhou que o Technology Fast 50 Portugal é «estratégico» e que, mais do que um ranking, é «o reconhecimento» que coloca «no palco principal empresas que têm um enorme potencial». Este responsável destacou a transformação do mundo das startups em Portugal na última década e meia, mencionando um aumento extraordinário no investimento estrangeiro, que passou de «menos de 50 milhões de euros por ano para 1,5 mil milhões de euros em 2021» e avançou que já existem «4719 startups mapeadas» a nível nacional.

No final, Sofia Marta, country manager da Google Cloud Portugal, elogiou o ecossistema de inovação português, descrevendo-o como «único, fantástico e com um talento incrível». A responsável disse acreditar que iniciativas como o Fast 50 permitem «dar palco a esse talento, visibilidade e que algumas dessas empresas podem actuar como inspiração para as outras». A responsável realçou também o papel da empresa no ecossistema de startups com os seus programas de «apoio consultivo técnico e tecnológico» que têm tido «uma adesão exponencial».

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