eco.sapo.pt - 8 jul. 13:37
Empresas que incubam empresas? Affinity procura empreendedores entre os colaboradores
Empresas que incubam empresas? Affinity procura empreendedores entre os colaboradores
Através deste modelo de intraempreededorismo, a consultora de tecnologias de informação já tem seis empresas em operação e algumas superam os 3 milhões de euros de faturação anual.
A Affinity está à procura, entre os atuais e novos colaboradores, de empreendedores para construírem o seu próprio negócio dentro da consultora de tecnologias de informação (IT). Já tem seis em operação e algumas superam os 3 milhões de euros de faturação anual. “Não andamos à procura de mais negócios; andamos à procura de mais líderes”, refere o CEO.
“O intraempreendedorismo não se decreta, cultiva-se. A decisão de transformar uma unidade numa ‘entidade corporativa autónoma’ nasce de uma combinação de três fatores essenciais: Maturidade de liderança — avaliamos se existe um líder com visão, capacidade de execução e compromisso com a cultura Affinity; evidência concreta de oportunidade de mercado — a unidade deve estar posicionada num nicho ou setor com procura clara, margem relevante e potencial de crescimento sustentável; e capacidade comprovada de gerir o ciclo completo de negócio — desde a identificação de oportunidades, passando pela contratação, entrega e retenção de talento e clientes”, elenca Carlos Pais Correia, CEO da Affinity, questionado pelo ECO sobre os critérios que determinam a autonomização de uma área de negócio.
“Só após esse percurso é que avançamos para a formalização como “AfC” (Affinity Company), criação de marca própria, equipa de gestão dedicada, plano de negócio, com maior autonomia estratégica e responsabilidades reforçadas”, sintetiza o CEO.
Na Affinity, damos palco a quem quer fazer acontecer. As AfCs são a nossa forma de transformar talento em liderança corporativa, com impacto, com liberdade para crescer e responsabilidade para entregar. Quando alguém demonstra visão, consistência e cultura, nós abrimos caminho. Não andamos à procura de mais negócios; andamos à procura de mais líderes.
Carlos Pais CorreiaCEO da Affinity
Com esta estratégia de incubação de intraempresas, já existem seis unidades internas: duas no Porto e quatro em Lisboa. Algumas delas, como a Nexus AfC (Affinity Company) e a Mamba AfC (Affinity Company), contam com mais de 50 colaboradores e atingiram faturações superiores a três milhões de euros por ano, detalha a consultora. “Cada unidade tem identidade e cultura próprias, visão estratégica distinta e responsabilidades bem definidas, como qualquer empresa no mercado”.
“Não partimos de áreas, partimos de pessoas, de líderes. O nosso modelo não procura oportunidades de negócio em abstrato, mas sim intraempreendedores com a ambição e energia para criar algo à medida dentro da Affinity, na área de serviços de consultoria tecnológica, com o nosso apoio”, diz o CEO quando questionado sobre se a consultora estava neste momento em busca de alguma área de negócio específico.
“O modelo de intraempreendedorismo da Affinity, através das AfCs (AffinityCompanies), é uma resposta estruturada ao talento que quer ir mais longe dentro da organização. Pode acontecer com um spin-off interno de uma das marcas existentes, ou uma startup interna criada from scratch“, explica ainda
“É uma plataforma onde líderes com provas dadas têm espaço para criar, escalar e liderar com autonomia, mas dentro de uma cultura comum. É assim que criamos valor duradouro: ao dar liberdade com responsabilidade a quem tem vontade de construir”, diz.
“Na Affinity, damos palco a quem quer fazer acontecer. As AfCs são a nossa forma de transformar talento em liderança corporativa, com impacto, com liberdade para crescer e responsabilidade para entregar. Quando alguém demonstra visão, consistência e cultura, nós abrimos caminho. Não andamos à procura de mais negócios; andamos à procura de mais líderes”, finaliza.