observador.pt - 8 jul. 13:00
Um pneu rebentado e "possível excesso de velocidade": as primeiras perícias do acidente de Diogo Jota
Um pneu rebentado e "possível excesso de velocidade": as primeiras perícias do acidente de Diogo Jota
Os resultados iniciais da investigação da Guardia Civil indicam que um pneu rebentado e excesso de velocidade terão sido as causas do acidente de Diogo Jota, que iria mesmo a conduzir, e do irmão.
O acidente que causou a morte de Diogo Jota e do irmão, André Silva, terá mesmo sido causado por um problema numa roda do carro em que seguiam, associado a excesso de velocidade. De acordo com as primeiras informações da Brigada de Trânsito do Comando de Zamora da Guardia Civil, seria o jogador do Liverpool quem seguia ao volante — algo que contraria a primeira informação avançada, que indicava que era o irmão quem estaria a conduzir.
Acidente de viação vitima Diogo Jota, internacional português do Liverpool. Tinha 28 anos
Segundo o jornal El Mundo, que cita partes do relatório das perícias realizadas no quilómetro 63.000 da auto-estrada A-52 que liga Pontevedra a Benavente, um dos pneus do carro rebentou durante uma ultrapassagem e “tudo aponta para um possível excesso de velocidade”. Mais à frente, a investigação confirma que o carro saiu da estrada e ainda embateu no separador central, com as marcas a estenderem-se por 100 metros em relação ao local inicial do acidente.
A forte possibilidade de o condutor ser Diogo Jota foi engrossada pelo testemunho dos familiares que se deslocaram a Espanha — os pais dos dois irmãos e a mulher do jogador –, que através da localização dos pertences de cada um determinaram as respetivas identidades e o facto de estarem no lugar de quem conduz ou no do passageiro.
Diogo Jota, de 28 anos, e André Silva, de 25, morreram no início da madrugada da passada quinta-feira na zona de Zamora, em Espanha, enquanto realizavam uma viagem de Portugal até Santander, onde o jogador iria apanhar o ferry rumo a Inglaterra para se juntar aos trabalhos do Liverpool. Submetido recentemente a uma cirurgia a um pulmão, na sequência de um pneumotórax sofrido durante um jogo na ponta final da temporada, o internacional português tinha sido aconselhado a não viajar de avião.