rtp.pt - 8 jul. 13:47
Estudo da ACP aponta falhas na rede ciclável de Lisboa
Estudo da ACP aponta falhas na rede ciclável de Lisboa
O Automóvel Clube de Portugal (ACP) pede melhorias urgentes nas ciclovias de Lisboa, depois de um estudo da ACP ter apontado um risco de acidentes considerado elevado e extremo em 22 por cento da rede ciclável estudada.
O trabalho analisou 50 dos mais de 230 quilómetros que a rede ciclável tem agora e aponta como piores exemplos a Rua Castilho, a Avenida Almirante Reis e a Avenida de Berna.
"As colisões entre veículos motorizados e bicicletas representam o maior fator de risco, ao passo que o risco de colisão entre ciclistas é muito reduzido (95,64%) e os conflitos entre ciclistas e peões são, na sua maioria, de risco reduzido (79,98%)", refere a ACP em comunicado.
Na apresentação consultada pela Antena 1, olhando para as vias selecionadas, 54% tem uma pontuação de risco médio e 24% reduzido, enquanto 15% tem risco elevado e 7% extremo.
A análise de terreno olha para as ciclovias e os nós com outras vias, refletindo os conflitos entre ciclistas, com veículos, peões ou outros obstáculos e mostrando o risco de haver acidentes.
O pior dos casos é a Rua Castilho: os 600 metros da ciclovia é considerada de risco extremo, qualquer barreira para o trânsito automóvel, pelo que o relatório sugere passá-la para o lado esquerdo da rua.
Já no caos da Avenida Almirante Reis, quase toda a ciclovia apresenta risco elevado. O estudo da ACP elogia o projeto da câmara para esta zona, que prevê passar as ciclovias do separador central para cada lado da avenida.
"As recomendações resultantes deste estudo incluem a implementação de medidas de acalmia de tráfego, a criação de ciclovias segregadas do tráfego automóvel, a melhoria da iluminação, a revisão das interseções perigosas e a melhoria das condições do pavimento para evitar quedas", afirma a ACP.
Pela positiva, o estudo considera como bons exemplos a zona do Eixo Central, a Praça de Espanha ou a Avenida Duque d’Ávila.
No centro da cidade, o relatório aponta a largura reduzida das vias e a mistura de diferentes tipo de circulação como desafios, mostrando uma situação diferente na frente ribeirinha, à qual dá nota positiva, mas com o aviso de que é preciso ter cuidado nos cruzamentos com peões.
Fonte oficial da Câmara Municipal de Lisboa indicou esta terça-feira que a cidade tem uma rede ciclável de 238.2 quilómetros.
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"As colisões entre veículos motorizados e bicicletas representam o maior fator de risco, ao passo que o risco de colisão entre ciclistas é muito reduzido (95,64%) e os conflitos entre ciclistas e peões são, na sua maioria, de risco reduzido (79,98%)", refere a ACP em comunicado.
Na apresentação consultada pela Antena 1, olhando para as vias selecionadas, 54% tem uma pontuação de risco médio e 24% reduzido, enquanto 15% tem risco elevado e 7% extremo.
A análise de terreno olha para as ciclovias e os nós com outras vias, refletindo os conflitos entre ciclistas, com veículos, peões ou outros obstáculos e mostrando o risco de haver acidentes.
O pior dos casos é a Rua Castilho: os 600 metros da ciclovia é considerada de risco extremo, qualquer barreira para o trânsito automóvel, pelo que o relatório sugere passá-la para o lado esquerdo da rua.
Já no caos da Avenida Almirante Reis, quase toda a ciclovia apresenta risco elevado. O estudo da ACP elogia o projeto da câmara para esta zona, que prevê passar as ciclovias do separador central para cada lado da avenida.
"As recomendações resultantes deste estudo incluem a implementação de medidas de acalmia de tráfego, a criação de ciclovias segregadas do tráfego automóvel, a melhoria da iluminação, a revisão das interseções perigosas e a melhoria das condições do pavimento para evitar quedas", afirma a ACP.
Pela positiva, o estudo considera como bons exemplos a zona do Eixo Central, a Praça de Espanha ou a Avenida Duque d’Ávila.
No centro da cidade, o relatório aponta a largura reduzida das vias e a mistura de diferentes tipo de circulação como desafios, mostrando uma situação diferente na frente ribeirinha, à qual dá nota positiva, mas com o aviso de que é preciso ter cuidado nos cruzamentos com peões.
Fonte oficial da Câmara Municipal de Lisboa indicou esta terça-feira que a cidade tem uma rede ciclável de 238.2 quilómetros.
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