Luís Pedro Nunes - 7 ago. 11:00
A fealdade americana
A fealdade americana
Na teoria da “cara de Mar-a-Lago”, as Barbies de cirurgias estéticas sobrepostas que rodeiam Trump exibem uma ideologia: a de uma eugenia branca, plastificada e submissa — matriarcas cruéis do culto MAGA
A cirurgia estética parece ter atingido um novo patamar, ultrapassando fronteiras: parece que se fica mesmo com um ar mais novo e não com a cara esticada e repuxada. O caso mais citado tem sido o da mãe das Kardashians, Kris Jenner, 69 anos, que recentemente terá feito o tal novo procedimento (o deep plane facelift) e aparenta estar com a idade das filhas. Só vale a pena se o cirurgião for muito bom — e é muito caro. Outro dos casos — desse dei conta — foi o de Brad Pitt. Tenho de reconhecer: aquilo parece um “filtro” de telemóvel, um truque à Benjamin Button, personagem de um filme em que Pitt rejuvenescia. É algo suave, discreto, mas tiraram-lhe uns dez anos de chatices, bebida e peles lassas sem ar de ter sido “tocado”. Este é o ponto. É possível fazer assim.
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