observador.ptobservador.pt - 9 ago. 23:03

Condutor multado depois de ser apanhado a 321 km/h na auto-estrada

Condutor multado depois de ser apanhado a 321 km/h na auto-estrada

Condutores com carros potentes sentem-se manietados pelos limites de velocidade, pelo que muitos rumam à Alemanha, onde em 70% das "autobahns" não há limite. Este teve azar e foi apanhado a 321 km/h.

Um condutor, à semelhança de muitos outros amantes de velocidade, decidiu determinar a velocidade que o seu desportivo conseguia atingir numa via rodoviária aberta ao público, uma prática potencialmente perigosa mas que o Governo alemão alimenta e fomenta, ao anunciar que em 70% das suas auto-estradas, as germânicas autobahns, o céu é o limite, uma vez que não há limite de velocidade. Mas nem tudo correu bem.

Este dono de um Porsche 911 (cuja identificação não foi revelada pela polícia) escolheu uma auto-estrada nos arredores de Berlim, a A2, nas imediações de Burg, para perceber até onde podia ir o seu desportivo em matéria de velocidade máxima. E, face à decisão do Governo alemão, para proteger os desportivos fabricados pela sua indústria automóvel e, sobretudo, para não irritar os eleitores — que consideram andar a fundo na auto-estrada um direito —, a decisão deste condutor até poderia ser acertada, mas não foi.

A A2 tem uma extensão aproximada de 486 km e é considerada uma das auto-estradas alemãs sem limites, uma vez que em grande parte da sua extensão o condutor pode circular a qualquer velocidade. Isto apesar de as autoridades aconselharem a que não se ultrapassem 130 km/h por uma questão de segurança. Contudo, há casos de condutores portugueses que foram parados pela polícia alemã a mais de 200 km/h e, apesar de temerem uma multa mais que generosa, as autoridades (com algum sentido de humor) apenas informaram que mandaram parar “porque (o condutor em causa) circulava a 200 km/h, provavelmente por distracção”.

Sucede que a A2, apesar de não ter limites na esmagadora maioria da sua extensão, respeita o limite de 120 km/h em alguns locais, aqueles onde por excesso de tráfego, grande declive ou junções complicadas, é aconselhável conduzir mais devagar.

Foi exactamente numa destas situações que a polícia apanhou o condutor de um 911 a 321 km/h, a 28 de Julho, valor que a polícia considerou ser um novo recorde entre as velocidades registadas pelos radares. Seria de esperar uma reprimenda memorável, seguida de uma multa que arrepiasse qualquer um, mas apesar de circular 201 km acima do limite de velocidade, a realidade é que a polícia se limitou a aplicar-lhe uma multa de 900€. Paralelamente, retirou-lhe dois pontos na carta de condução e proibiu-o de conduzir durante três meses.

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